Os contratos da soja em grão registram preços mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado retoma sua recente tendência de perdas, com o grão registrando quedas em quatro dos últimos cinco pregões.
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As cotações são pressionadas pela valorização do dólar em relação a outras moedas e pelas previsões de uma safra abundante na América do Sul. Além disso, segundo analistas consultados por agências internacionais, os investidores ainda tentam entender os possíveis impactos da presidência de Donald Trump nas importações da China.
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2024/25, com início em 1º de setembro, ficaram em 1.555.400 toneladas na semana encerrada em 7 de novembro.
A China liderou as importações, com 1.181.100 toneladas. Analistas esperavam exportações entre 1 milhão e 2,2 milhões de toneladas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Os contratos com vencimento em janeiro de 2025 operam cotados a US$ 9,93 3/4 por bushel, baixa de 4,75 centavos de dólar, ou 0,47%, em relação ao fechamento anterior.
Na sexta-feira (15), a soja fechou com preços mais altos, em um movimento de recuperação técnica.
Os contratos do grão com entrega em janeiro de 2025 fecharam com alta de 11 centavos ou 1,11% a US$ 9,98 1/2 por bushel. A posição março/25 teve cotação de US$ 10,08 3/4 por bushel, com avanço de 9,50 centavos de dólar, ou 0,95%.
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