Revista MS

Semana de combate às arboviroses começa em Campo Grande, nesta segunda-feira

A Secretaria de Estado de Saúde (SES), com apoio do Ministério da Saúde, do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul (CBMMS) e da Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande, anunciou a “Semana de Combate às Arboviroses”, na Capital sul-mato-grossense. A abertura será nesta segunda-feira (18), às 9h, no quartel dos Bombeiros, localizado no Parque dos Poderes, em Campo Grande, marcando o Dia ‘D’ estadual de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.

De acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Larissa Castilho, a mobilização coletiva é essencial para combater a proliferação das arboviroses. “Esse esforço conjunto visa prevenir e controlar a disseminação da Dengue, Chikungunya e Zika. O Dia D é crucial para conscientizar a população e incentivar a adoção de medidas práticas para o controle do mosquito”, afirmou.

A campanha contará com uma força-tarefa no Parque dos Poderes, onde equipes da SES, da Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande e outras instituições parceiras realizarão ações intensivas de eliminação de criadouros do mosquito.

A iniciativa faz parte da Campanha de Enfrentamento à Dengue, Chikungunya e Zika e será aberta ao público, com a participação de moradores e trabalhadores das áreas próximas, como os parques dos Poderes e das Nações Indígenas.

A ação ocorrerá após a realização do LIRAa (Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti), uma ferramenta que mapeia focos do mosquito em áreas de risco. O LIRAa permite que as equipes de saúde identifiquem rapidamente os pontos críticos e direcionem as ações de controle de maneira mais eficiente, garantindo a aplicação de medidas preventivas nas áreas mais afetadas.

Mauro Lúcio Rosário, coordenador de Controle de Vetores da SES, destacou a importância do LIRAa para o combate ao mosquito transmissor das arboviroses. “Com o LIRAa, conseguimos identificar de forma precisa onde o mosquito está presente, o que nos permite adotar ações mais eficazes para reduzir os riscos de surtos. A participação da comunidade é fundamental para eliminar os focos domésticos e garantir a proteção da saúde pública”, enfatizou.