Revista MS

Secretário expõe falta de verba e evita prazo para tapar buracos em Campo Grande (vídeo)

Secretário Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Marcelo Miglioli (Progressistas), destacou, nesta quinta-feira (6), que falta dinheiro para acelerar a operação tapa-buracos, em Campo Grande. Sendo assim, o gestor preferiu evitar prazos para solucionar a questão. 

O secretário foi convidado a prestar contas desse e outros problemas na infraestrutura da cidade. Também foi chamada a secretária de Finanças, Márcia Helena Hokama, que não compareceu e enviou o adjunto. 

''A grande agenda negativa de Campo Grande é o tapa-buraco e nós não podemos fugir dessa realidade'', observou o titular da Sisep. Marcelo destacou que a prefeitura tem contratos vigentes com as empreiteiras que fazem o serviço e que elas estão com disponibilidade imediata. Porém, faltam os recursos. 

O gestor comentou que a prefeitura está em busca de parcerias, seja com bancadas estadual, e federal e governo de MS para solucionar a questão. Ele esclareceu que os contratos do serviço de tapa-buracos são ‘’continuados’’, ou seja, não param. No entanto, a prestação do trabalho acelera ou freia de acordo com o volume de recursos pagos a elas. 

''As empresas estão trabalhando em um ritmo não a contento do que seria necessário, por uma questão financeira'', justificou. Marcelo evitou prazos para solucionar a questão. 

''Vai ser hoje, amanhã, ou segunda-feira? Não sei, mas vai assim que resolvermos o problema financeiro'', estimou Miglioli. Foi dito que há licitação prestes a ser publicada sobre o serviço de recapeamento de vias, mas ainda dependente de reforço financeiro. 

No entanto, o vereador Flávio Cabo Almi (PSDB) comentou que há problemas no serviço de fechamento de buracos desde março deste ano. Ele citou contenção de 30% da verba usada nesse tipo de reparo. 

''Um buraco que tinha 30 centímetros hoje ele já passa de metro. Cai carro dentro'', lamentou o parlamentar. 

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