A demanda interna aquecida e as preocupações sobre a janela do milho safrinha de 2025 sustentam os preços do cereal brasileiro no mercado físico e na B3, informa nesta terça-feira (15/10) a Agrifatto.
Enquanto isso, a colheita do milho nos Estados Unidos e as atualizações do relatório global do USDA (Departamento de Agricultura) pressionam as cotações na bolsa de Chicago (CBOT), acrescenta a consultoria.
“As preocupações com a janela de plantio do milho safrinha em 2025, aliadas à demanda interna aquecida, continuam sustentando os preços domésticos do cereal”, reforça a Agrifatto.
Em Campinas/SP (indicador Cepea), o milho iniciou a semana cotado a R$ 67,81/saca, com valorização de 2,66% em relação à segunda-feira anterior (7/10), e o maior patamar registrado na praça desde 12/01/2024, informa a consultoria.
Segundo a Agrifatto, as chuvas no Brasil ainda são irregulares, especialmente em Mato Grosso, onde a área de milho segunda safra corresponde a 58% da ocupação da soja.
Nos demais Estados, diz a consultoria, a situação é menos preocupante e há calendário viável ao plantio de milho safrinha no ano que vem.
Mercado norte-americano
Desvalorizações superiores a 1% marcaram os contratos futuros de milho negociados na segunda-feira (14/10), na bolsa de Chicago.
Na última sexta-feira (11/10), o USDA revisou para cima a produção e a produtividade de milho nos EUA na temporada 2024/25, apesar da redução nos estoques finais, recorda a Agrifatto.
A produção de milho norte-americano está projetada em 386,18 milhões de toneladas, o que reforça o cenário de uma oferta sólida, observa a consultoria.
Mercado Pecuário
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E-DBO
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