Jackeline Lorenzi Rios, de 40 anos, que trabalhava como recepcionista, foi encontrada morta nas margens da BR-376, em Ivinhema – a 286 km de Campo Grande. Até então, a suspeita era de que a mulher teria sido vítima de feminicídio, porém, após investigações, a Polícia Civil apurou que ela foi atropelada por um veículo, na qual o condutor fugiu do local.
Segundo o Jornal da Nova, com as investigações da SIG (Seção de Investigações Gerais), que nesta quinta-feira (19) contou com o depoimento de sete pessoas, três perícias realizadas e várias horas de análise de câmeras de monitoramento, os agentes reconstruíram as últimas horas de vida da vítima até ser atropelada na rodovia, descartando a tese inicial de feminicídio e ocultação de cadáver.
A Polícia descobriu que a vítima solicitou um veículo por meio de um aplicativo e teria ido até uma residência no Bairro Vitória.
No local, Jackeline teria ingerido bebida alcoólica, e imagens capturaram o momento em que ela saiu da residência, a pé, às 1h44, seguindo em direção ao Polo Industrial de Ivinhema.
Investigadores da SIG capturaram imagens da vítima, já por volta das 2h30, caminhando sozinha às margens da rodovia, no Polo Industrial, com o andar cambaleante, dando a entender que estava bêbada.
A vítima percorreu todo o Polo Industrial, sozinha, sem ser perseguida, até entrar na rodovia.
Minutos após a vítima passar caminhando pelo local, foi identificada uma testemunha que ouviu o barulho de batida vindo do local em que Jackeline foi localizada e visualizou um veículo, um VW/Gol, de cor prata, geração 5, parar metros depois com a frente danificada.
O condutor do veículo ainda teria descido, conferido a frente do carro e fugido do local sem prestar socorro.
Agora, as investigações se concentram em identificar o condutor. O caso passa agora a ser de investigado como homicídio culposo na direção de veículo automotor e omissão de socorro.
Veja:
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