Durante a construção de uma rodovia no México, trabalhadores realizaram uma descoberta arqueológica: uma estrutura em forma de pirâmide com cerca de mil anos.
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Na última quinta-feira (5), o Instituto Nacional de Antropologia e História do México (INAH) anunciou a descoberta da pirâmide, que fica na região de Sierra Alta, no estado mexicano de Hidalgo. De acordo com o INAH, os trabalhadores identificaram a pirâmide durante a construção de uma nova pista da Rodovia Federal 105, em junho deste ano.
A descoberta aconteceu especificamente na área próxima à reserva Barranca de Metztitlán, de grande importância arqueológica para o México.
Com isso, a construção da rodovia foi suspensa para análises arqueológicas, que revelaram que a pirâmide tem 1.375 anos. Segundo arqueólogos do INAH, a região tem evidências de assentamentos humanos que datam de mais de 14 mil anos.
A pirâmide, que recebeu o nome de “Estrutura 1”, faz parte de um assentamento pré-hispânico conhecido como San Miguel, devido à sua proximidade com o povoado de San Miguel Metzquititlán, em Hidalgo.
O local data do período Clássico Tardio (650–950 d.C) até o período Pós-clássico Tardio da Mesoamérica (1350–1519 d.C).
Análises e preservação da pirâmide encontrada em rodovia do México
Para proteger e preservar a pirâmide encontrada na construção da rodovia, o governo do México lançou uma operação de preservação da estrutura de mil anos. Usando técnicas modernas, como fotografia por drones, os pesquisadores criaram modelos em 3D para documentar o local e a estrutura.
Além disso, os arqueólogos coletaram amostras de carvão, terra e madeira para análise em laboratório, o que deve fornecer dados valiosos sobre a história e a função do assentamento. Após a conclusão da pesquisa, a pirâmide foi enterrada novamente para preservação, conforme decisão do Conselho de Arqueologia do INAH.
“Vale ressaltar que, antes de enterrar a pirâmide, os arqueólogos analisaram a área de origem para criar um muro de alvenaria com dimensões similares ao seu perfil arqueológico”, diz o comunicado do INAH.
Além disso, os pesquisadores utilizaram um material geotêxtil para cobrir a pirâmide, visando proteger a estrutura para estudos futuros.
No entanto, por falar em estudos futuros, o INAH enfrenta cortes no orçamento. Eles podem afetar os trabalhos de pesquisa e exploração no México, com uma redução de 45% do orçamento anual para 2025.
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