A pecuária de corte do Uruguai segue em ritmo forte de crescimento, com diversos indicadores positivos: bons preços recebidos na fazenda, além de volumes de abates e valores da carne exportada próximos dos recordes históricos, relata reportagem do site www.elobservador.com.uy.
Julho/25 fechou com mais de 200.000 bovinos abatidos pela segunda vez em 20 anos e um preço de exportação da carne que, na série histórica, está apenas abaixo do pico de 2022.
“Força e estabilidade são os denominadores comuns de um mercado pecuário que mantém boa demanda e negócios fluidos para todas as categorias”, observa a reportagem.
Após algumas tentativas de redução de preços que não se concretizaram, US$ 5/kg continua sendo o piso para novilhos especiais, com preços variáveis dependendo da unidade, acrescenta.
O abate foi excepcional em julho, com 203.839 bovinos, 19% a mais que no ano passado e o segundo maior volume para o mês nos últimos 20 anos, ressalta o portal.
Agosto avança com uma tendência de aumento no abate — 100.000 cabeças a mais que no ano anterior — e boa demanda em todo o mercado pecuário, diz o texto.
O preço médio de exportação de julho foi de US$ 5.134 por tonelada, o maior valor mensal registrado desde 2022, e quase 23% superior aos US$ 4.187 de julho do ano passado, segundo dados publicados pelo Instituto Nacional de Carnes (INAC).
Na semana passada, embarques de carne bovina resfriada para a União Europeia sob a cota 481 renderam os exportadores uruguaios US$ 5.683 por tonelada, o maior em três anos, destaca o site.
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