Revista MS

Ministério de Simone Tebet é que autorizou IBGE+, alvo de escândalo

Fundação IBGE+, alvo de crise e suspeitas dentro do IBGE, foi criada mediante autorização do Ministério do Orçamento e Planejamento, comandado pela ministra sul-mato-grossense, Simone Tebet (MDB). 

Vale destacar que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, é subordinado ao ministério de Simone. Segundo o UOL, a própria Procuradoria do Instituto deu parecer dizendo que a criação da fundação seria ilegal. O jurídico avaliou que a criação de entidade pública de direito privado deveria ser proposta pelo Governo Federal e aprovada pelo Congresso. 

No entanto, o presidente do IBGE e aliado de Lula, Márcio Pochmann seguiu com a ideia, até bater de frente com servidores do Instituto. Foram os profissionais – cerca de 650 – muitos com cargos de chefia, é que peitaram Pochmann e tornaram o caso um escândalo nacional. 

O caso foi parar no Tribunal de Contas da União. Ainda segundo o UOL, documento assinado em 13 de dezembro mostra que auditores analisaram que a fundação exporia o IBGE a problemas como “falta de transparência” e “desvios de finalidade”. O caso foi encaminhado ao ministro Bruno Dantas. 

Segundo o Globo, na quarta-feira (29), Tebet e Pochmann tiveram um encontro a sós no Ministério do Planejamento, em Brasília. Embora não seja indicação dela, Pochmann tem boa relação com a ministra e a informa dos movimentos do instituto. 

O jornal do Rio de Janeiro trouxe ainda que Pochmann tem apoio garantido da presidente do PT, Gleisi Hoffmann e do presidente Lula. Portanto, não deve ser demitido. 

O espaço está aberto para os demais envolvidos.