Duas semanas após fazer apelo em frente a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), Ketyellenn Valejo Duarte, 26 anos, ainda não conseguiu consulta para o filho cardiopata de 10 meses, em Campo Grande. A última consulta do bebê, segundo a mãe, foi realizada quando ele ainda tinha 2 meses.
A cada dia que passa sem o retorno, Ketyellenn fica ainda mais aflita, pois Kalleb Gabriel toma a mesma medicação e dosagem de quando tinha 60 dias.
“Ele já operou, mas precisa desse retorno com a cardiopediatra, ele ainda toma a mesma dosagem da medicação de quando era recém-nascido, está quase completando um ano, não sei nem se a dosagem surte algum efeito”, explica a mãe.
No dia 28 de janeiro, Ketyellenn acompanhada de outra mãe de um bebê cardiopata foram até a porta da Sesau implorar por uma vaga.
“É sempre a mesma informação, não tem vaga, não tem médicos. Impossível uma Capital não ter pediatras especializados em cardiopatia, são vários hospitais na cidade, precisamos desse olhar”, frisa.
Desesperada e temendo que Kalleb sofra alguma consequência sem o retorno, Ketyellenn criou uma vaquinha na esperança de conseguir arrecadar o valor para realizar a consulta no particular.
“Já que a gente espera há meses pela rede pública e não tem retorno, estou tentando outros meios, não posso deixá-lo desamparado”, diz.
Quem quiser ajudar a mãe, pode contribuir pela vaquinha online.
A reportagem entrou em contato com a Sesau para obter informações sobre a consulta de Kalleb e aguarda retorno.