Por conta dos buracos nas ruas, em apenas quatro meses, o motoentregador Rafael Siqueira, 28 anos, sofre o segundo acidente enquanto realiza entregas, em Campo Grande. No primeiro ele quebrou a mão e neste segundo quebrou o celular e teve prejuízo de R$ 500 na moto.
Indignado, Raffael conta ao TopMídiaNews que o primeiro acidente aconteceu no 15 de dezembro de 2024. Na ocasião, o impacto da queda foi tão violento que ele precisou ser levado ao hospital com ferimentos sérios e fratura na mão direita.
Mais recentemente, no dia 21 de abril, o motociclista sofreu outro acidente, desta vez na Rua José Antônio, esquina com a Fernando Corrêa, na região central.
No vídeo enviado a reportagem o motoentregador desabafa sobre os casos. “Graças a Deus dessa vez foi só material, mas os prejuízos foram altos”, lamenta.
Segundo Raffael, a roda da motocicleta foi danificada, exigindo um conserto que ultrapassou R$ 500. Além disso, o celular que usava para trabalhar e ainda estava pagando as parcelas foi destruído.
“Nós pagamos impostos para nosso dinheiro ser mal utilizado. E isso porque estou relatando o fato. E os outros motoristas que sofrem o dano e nada falam?”, comenta.
Raffael ainda cobra uma postura mais responsável da administração municipal. “Até quando a prefeitura vai fazer vista grossa? Quantos acidentes mais precisarão acontecer para que algo seja feito?”, questiona.
Segundo ele, os buracos continuam abertos e sem a mínima sinalização, como o buraco em cima da faixa de pedestre no Centro.
Tapa buracos
De acordo com a prefeitura, a cada dia de sol forte, o ritmo dos trabalhos das equipes de tapa-buracos se intensifica tanto nos bairros quanto na região central de Capital.
A expectativa é de que o número de serviços efetivados aumente gradualmente, à medida que os pontos mais críticos, buracos maiores e mais profundos forem eliminados.
Devido às chuvas frequentes no mês passado, as equipes conseguiram tampar entre 1.000 e 1.200 buracos por dia.
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