O mercado físico do boi gordo iniciou novembro/25 com altas consistentes, impulsionado por escalas curtas de abate, exportações em níveis recordes e maior consumo interno típico do último bimestre, relatam os analistas da Agrifatto.
Nesta quinta-feira (6/11), porém, todas as 17 regiões monitoradas diariamente pela consultoria registraram estabilidade nos preços do boi gordo.
Confira as cotações da arroba do boi gordo e do “boi-China”, apuradas no dia 6/11 pela Agrifatto e pela Scot Consultoria; clique AQUI.
No dia anterior (5/11), 6 praças tiveram reajustes positivos nas cotações da arroba (SP, MS, PR, RJ, RO e SC), de acordo com a Agrifatto.
Pelos dados apurados pela Scot Consultoria, na praça paulista, os valores dos animais terminados andaram de lado nesta quinta-feira, com o boi sem padrão-exportação ainda valendo R$ 320/@, o “boi-China” cotado R$ 325/@, a vaca em R$ 2980/@ e a novilha em R$ 312/@ (preços brutos, no prazo).
“A expectativa, ao menos para a primeira quinzena do mês, é de manutenção da tendência de valorização, impulsionada sobretudo pelas negociações com frigoríficos de menor porte, que enfrentam dificuldade na formação das escalas de abate”, prevê a Agrifatto.
No mercado futuro, apesar das valorizações observadas no mercado físico, a B3 apresentou queda na quarta-feira (5/11). O papel de curtíssimo prazo (com vencimento em novembro/25) encerrou o pregão cotado a R$ 328/@, com recuo de 1,38% em relação ao dia anterior.
China: expectativa sobre salvaguarda
O mercado de importação chinesa de carne bovina segue em ritmo lento, com os compradores mantendo cautela e negociando por preços mais baixos e em menor volume, informa a Agrifatto.
“Ainda não há sinais consistentes de reação na demanda da China, pois o ambiente é de incerteza, alimentado por rumores sobre possíveis medidas de controle e salvaguardas que podem ser anunciadas após o término das investigações (em relação ao grande volume de importação e possíveis danos ao mercado local) , marcada para o final de novembro”, relata a consultoria.
Além disso, acrescenta a Agrifatto, a realização da Exposição Internacional de Importação da China, em Xangai, tem levado os importadores a postergar as decisões de compra externa de carne bovina, aguardando o desfecho das negociações e possíveis definições políticas e comerciais.
“Com isso, os preços médios da carne bovina importada do Brasil recuaram”, diz a Agrifatto, acrescentando que, atualmente, os negócios são fechados entre US$ 5.400 e US$ 5.800 por tonelada.
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