Revista MS

HU/UFMS vai sediar estudo sobre vacina contra o Vírus Sincicial Respiratório

O Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (Humap-UFMS), em parceria com a empresa Sanofi, vai sediar um estudo clínico para o desenvolvimento de uma vacina contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR).

O estudo está alinhado com os princípios do Programa de Pesquisa para o Sistema Único de Saúde (PPSUS) e com a Lei de Inovação, que incentiva parcerias estratégicas entre o setor público e privado para fortalecer a saúde pública.

A parceria com a Sanofi possibilita o acesso a tecnologias de ponta e expertise internacional, enquanto o HUMAP-UFMS, atuando como um centro de referência em pesquisa e inovação, proporciona o ambiente adequado para conduzir esse estudo de alta complexidade, focado em segurança e eficácia.

A sinergia entre o SUS, a Ebserh e a indústria farmacêutica coloca o Brasil na vanguarda do desenvolvimento de uma vacina que pode atender tanto à demanda interna quanto às necessidades globais, ampliando o acesso e tornando-se uma referência em imunização.

O estudo, que terá a condução do pesquisador Julio Henrique Rosa Croda, reforça os objetivos do PPSUS e do DECEIIS de investir em tecnologias que impactem a saúde pública, promovam inovação e estimulem a produção local, alinhando-se com a missão do HUMAP no atendimento e pesquisa científica.

A vacina contra o VSR desenvolvida nessa parceria é um avanço significativo na proteção da saúde infantil e no fortalecimento da capacidade de resposta do SUS frente a desafios epidemiológicos.

Conforme a chefe do Setor de Gestão da Pesquisa e da Inovação Tecnológica em Saúde, Paula De Oliveira Serafin, esse estudo indica um importante passo em prol da saúde infantil no Brasil.

“Ao promover o desenvolvimento de uma vacina essencial para lactentes e crianças pequenas, grupo especialmente vulnerável às complicações respiratórias graves causadas pelo VSR, o projeto não só amplia a proteção infantil, como também reduz potenciais hospitalizações e sobrecarga no SUS”, enfatiza.