Cleidnei Tobias da Silva, de 45 anos, foi condenado a 17 anos de prisão pelo assassinato de Juarez Francisco Miguel, de 61. O crime ocorreu no dia 9 de agosto, no bairro Piravevê, na cidade de Ivinhema.
O julgamento de Cleidnei foi realizado na última quinta-feira (31/7), no Tribunal do Júri de Ivinhema.
Na ocasião, Cleidnei usou uma espingarda de calibre.22 para atirar em Juarez, após uma discussão por uma carona negada. O disparo atingiu o globo ocular direito da vítima e transfixou a cabeça. Juarez foi socorrido com vida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no dia seguinte, em Dourados, por traumatismo cranioencefálico.
Além do homicídio qualificado, o réu também foi acusado de posse ilegal de arma de fogo. Investigações apontaram que ele mantinha a espingarda em casa havia seis ou sete anos, após adquiri-la por R$ 1,8 mil. A arma era guardada em um guarda-roupa, sem registro legal. Durante o julgamento, a defesa alegou legítima defesa, excesso culposo, disparo acidental, homicídio privilegiado e tentou afastar a qualificadora de motivo fútil. Nenhuma das teses foi acolhida pelo Conselho de Sentença, que acatou integralmente as acusações do Ministério Público.
A sentença fixou a pena em 16 anos de reclusão pelo homicídio qualificado, com reconhecimento do motivo fútil e da condição de idoso da vítima como majorantes, e mais 1 ano de detenção pela posse irregular da arma, totalizando 17 anos de prisão.
O réu já estava preso preventivamente e continuará detido. A Justiça determinou a execução provisória da pena, conforme prevê a legislação penal vigente.
(Com informações do Jornal da Nova.)