Desde o primeiro ano de vida, Júlia Emanoelly De Barros Navarro mostrou garra ao enfrentar a descoberta de uma luxação congênita com 1 ano e 3 meses. A doença foi descoberta quando a mãe percebeu um problema no caminhar da filha e a levou ao médico, em Campo Grande.
A primeira cirurgia aconteceu quando a menina tinha 1 ano e 8 meses e Adriana França de Barros, 46 anos, enfrentou os desafios pela melhora da filha.
Segundo a mãe, o gesso foi colocado de forma inadequada e precisou ser afrouxado no meio do processo para que Júlia pudesse respirar. “Depois de dois meses, tivemos que retirar o gesso e, para nossa surpresa, descobrimos que o pino havia escapado”, conta Adriana.
Na segunda cirurgia, além de não conseguir encaixar o quadril corretamente, os médicos também lesaram um nervo de criança.
Enfrentando problemas no tratamento da filha, Adriana decidiu buscar a justiça e conseguiu que a filha fosse tratada em um hospital de Curitiba, onde realizou os novos procedimentos, incluindo uma cirurgia final apenas para a retirada dos pinos do quadril.
Desde a última cirurgia, realizada quando Júlia tinha 4 anos, mãe e filha precisam retornar anualmente para avaliações médicas até que a menina complete 15 anos.
Este ano, a família encontrou dificuldades financeiras para arcar com a viagem que custa em torno de R$ 5 mil.
“As despesas são enormes. Precisamos de passagem de avião, pois ela não consegue viajar de ônibus e passa mal. Somente a consulta custa R$ 500, além de exames de raio-x, hospedagem, alimentação e transporte. Estimo que os gastos cheguem a R$ 5 mil”, explica a mãe.
Júlia já consegue andar, mas o acompanhamento médico é importante para monitorar o desenvolvimento do fêmur. Por conta disso, a mãe criou uma vaquinha para ajudar arrecadar o valor da viagem.
“Criamos a vaquinha no intuito de conseguir logo o valor, já estamos em outubro e os médicos estão cobrando o retorno. Toda ajuda neste momento é bem-vinda”, já agradece a mãe.
Interessados em ajudar Júlia podem doar através do link da vaquinha online.