Uma garota de programa, de 27 anos, procurou a DEPAC (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro para denunciar um cafetão por aplicar um golpe ao usar seus ‘serviços sexuais’.
Conforme o registro policial, a jovem contou que mora fora do Brasil, mas retornou há aproximadamente 20 para o país, sendo contatada pelo cafetão campo-grandense. Ele então falou que tinha um cliente, em Corumbá, que tinha o interesse de passar uma noite com ela pelo valor de R$ 15 mil.
Diante da situação, ele foi para a Cidade Branca no dia 5 de julho, fazendo o programa. No local, o cliente pagou R$ 8 mil via pix direto para a jovem, ficando de mandar o restante no dia seguinte. Assim como combinado, ele encaminhou mais R$ 2 mil para ela enrolando mais uma vez para pagar o restante.
Com o passar do dia, ela foi bloqueada pelo homem, mas conseguiu entrar em contato através do Instagram, sendo informada que os outros R$ 5 mil haviam sido encaminhados para o cafetão.
Mesmo pressionando o homem, ele não mandou o valor para a garota. Ainda assim, ele arrumou outro job para ela fazer, desta vez no valor de R$ 4 mil, mais um dia, ela recebeu apenas metade do pagamento, sendo que a outra parte foi encaminhada mais uma vez para o homem.
Ao cobrar o companheiro de serviço, a jovem começou a ser ameaçada de morte, já que o rapaz alegava que iria contar para seus clientes que ela é uma mulher trans operada e que isso lhe traria prejuízos, já que alguns são ‘bandidos’ e poderiam até mesmo arrancar a cabeça dela.
Por conta das ameaças, ela resolveu procurar a delegacia para registrar o caso como favorecimento a prostituição, qualificado se o crime for cometido com emprego de violência, grave ameaça ou fraude.
