Mãe de segunda viagem, Rosane Medina enfrentou as dificuldades da amamentação e com muita fé e perseverança conseguiu amamentar os dois filhos e se tornar doadora do banco de leite da Santa Casa de Campo Grande.
Rosane é mãe de uma menina de dois anos e de um menino que acaba de completar três meses. Antes de alcançar a vitória, a mãe sofreu com o medo de não conseguir alimentar a primeira filha. A mãe lembra que por conta do parto cesária o colostro não desceu logo em seguida e a filha precisou ser alimentada pelo banco de leite do hospital.
“Foi um processo difícil, eu tinha medo de não conseguir amamentar. Ver minha filha tomando leite do banco de leite era muito triste”, relata.
Em um momento de desespero, Rosane fez uma oração pedindo a Deus para que o leite viesse e emocionada ela lembra o quão belo foi o momento. “Minha filha perdeu muito peso, até que veio a apojadura e tudo melhorou. Depois disso, comecei a ter uma hiper lactação”, lembra.
Com a abundância de leite, Rosane acabava descartando leite por não suportar a quantidade, quando foi orientada a doar a outros bebês.
“Como minha filha recuperou o peso rápido e até ficou gordinha quando meu leite desceu, a pediatra falou que era disso que as crianças que estavam no hospital precisavam e me indicou a ser uma doadora, melhor escolha q poderia fazer”, conta Rosane.
Após um ano e oito meses de doações, Rosane engravidou novamente e interrompeu o processo. Porém, com o nascimento de seu segundo filho, a história se repetiu. A dificuldade na amamentação voltou. “Foi mais complicado desta vez, ele evoluiu com icterícia por desnutrição, mas insisti na amamentação. E, assim como na primeira vez, a apojadura chegou e a produção de leite disparou novamente”, explica.
Com a nova abundância de leite, Rosane retornou com as doações. “Entrei em contato com a Santa Casa novamente e continuei a doar. Graças a Deus, meus filhos estão gordinhos e saudáveis e eu continuo ajudando outras mães e bebês”, diz, orgulhosa.
