As praças paulistas iniciaram a quarta-feira (6/11) com um ajuste positivo de R$ 5/@ para o boi gordo “comum” e para os lotes de “boi-China”, agora negociados por R$ 325/@ e R$ 330/@, respectivamente (valores brutos, no prazo), informou a Scot Consultoria.
“A oferta contida (de animais prontos para abate) tem dificultado o alongamento das escalas dos frigoríficos, que permanecem, em média, de cinco dias”, afirma a Scot, ainda referindo-se ao mercado de São Paulo.
Segundo a consultoria, o escoamento de carne está em ritmo normal e, com a chegada do quinto dia útil (período marcado pela entrada de dinheiro na conta bancária dos trabalhadores), espera-se uma manutenção ou até mesmo um possível avanço no consumo doméstico da proteína.
Tal condição, ressalta a Scot, pode fortalecer ainda mais o mercado brasileiro do boi gordo.
Na média nacional, as programações de abate também seguem desconfortáveis, atendendo apenas cinco dias, de acordo com levantamento diário da Agrifatto.
Pelos dados da consultoria, no mercado paulista, o boi “comum” vale R$ 320/@ e “boi-China”, R$ 325/@.
Nesta quarta-feira, conforme a apuração da Agrifatto, apenas 2 das 17 praças acompanhadas diariamente pela consultoria registraram alta nos preços dos animais terminados: Maranhão e Rondônia. As demais 15 regiões mantiveram os preços inalterados.
Mais ovos
Após dois meses de aumentos sucessivos nos preços da carne bovina nos balcões do varejo, o consumo da proteína atingiu níveis mais baixos, observa a Agrifatto.
“Não há uma sobra significativa (de cortes bovinos), mas o consumidor médio tem optado por proteínas alternativas mais acessíveis, como suínos, aves, ovos, peixes e produtos industrializados”, relata a consultoria.
Mercado futuro
No pregão da terça-feira (5/11), as oscilações dos contratos futuros do boi gordo foram mistas na bolsa B3, com destaque para o papel com vencimento em novembro/24, que fechou a R$ 328,95/@, um aumento de 1,22% sobre o preço do dia anterior.
Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto nesta quarta-feira (6/11):
São Paulo — O “boi comum” vale R$320,00 a arroba. O “boi China”, R$325,00. Média de R$322,50. Vaca a R$300,00. Novilha a R$310,00. Escalas de abates de sete dias;
Minas Gerais — O “boi comum” vale R$310,00 a arroba. O “boi China”, R$320,00. Média de R$315,00. Vaca a R$295,00. Novilha a R$305,00. Escalas de abate de cinco dias;
Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$320,00 a arroba. O “boi China”, R$320,00. Média de R$320,00. Vaca a R$300,00. Novilha a R$310,00. Escalas de cinco dias;
Mato Grosso — O “boi comum” vale R$300,00 a arroba. O “boi China”, R$310,00. Média de R$305,00. Vaca a R$290,00. Novilha a R$295,00. Escalas de abate de cinco dias;
Tocantins — O “boi comum” vale R$300,00 a arroba. O “boi China”, R$310,00. Média de R$305,00. Vaca a R$285,00. Novilha a R$290,00. Escalas de abate de quatro dias;
Pará — O “boi comum” vale R$295,00 a arroba. O “boi China”, R$305,00. Média de R$300,00. Vaca a R$280,00. Novilha a R$285,00. Escalas de abate de cinco dias;
Goiás — O “boi comum” vale R$310,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$320,00. Média de R$315,00. Vaca a R$295,00. Novilha a R$305,00. Escalas de abate de cinco dias;
Rondônia — O boi vale R$300,00 a arroba. Vaca a R$280,00. Novilha a R$290,00. Escalas de abate de sete dias;
Maranhão — O boi vale R$300,00 por arroba. Vaca a R$280,00. Novilha a R$290,00. Escalas de abate de cinco dias;
Paraná — O boi vale R$320,00 por arroba. Vaca a R$300,00. Novilha a R$310,00. Escalas de abate de quatro dias
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