Enquanto as exportações brasileiras de carne bovina in natura estão bem perto de confirmar um novo recorde histórico mensal em setembro/24, o dólar não para de subir em relação ao real.
Tal condição, reforçam os analistas, favorece os embarques nacionais, não só da carne bovina, mas das outras commodities brasileiras.
A margem de exportação de preços em dólares é influenciada pela cotação da moeda norte-americana em relação ao real. Ou seja, quando o dólar se valoriza frente ao real, os exportadores brasileiros tendem a receber mais reais por cada dólar obtido nas exportações, melhorando suas margens.
“Questões relacionadas à política fiscal no Brasil impulsionaram a valorização da moeda norte-americana frente ao real, que alcançou, nesta quinta-feira (31/10), o maior fechamento desde meados de março de 2021, acima de R$ 5,79”, informa a Agrifatto, que acrescenta: “Este cenário reflete diretamente nos preços das commodities no Brasil”.
Em outubro/24, o dólar teve sua segunda maior valorização frente ao real neste ano, avançando 6,14%, atrás apenas de junho, quando apreciou 6,46%.
Segundo texto do jornal Valor Econômico publicado nesta quinta-feira (31/10), a desvalorização do real está relacionada aos ajustes dos agentes financeiros à espera das eleições norte-americanas.
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