Revista MS

Defesa de Christian desmerece agressões e torturas anteriores: 'nada de antes importa'

A defesa de Christian Campoçano Leitheim, réu pela morte da menina Sophia Ocampos de Jesus, tenta desmerecer as acusações de agressões e torturas no passado, enfatizando que o mais importante são os dias 25 e 26 de janeiro do ano passado – o dia anterior e o dia da morte da criança na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Coronel Antonino.

Os advogados não negam a acusação imputada contra o cliente, mas tentam suavizar ou amenizar as qualificadoras que estão no processo.

“Nada de antes importa. O que importa é o dia 25, o dia que antecede a morte da pequena Sophia. A conduta dele diante a enteada doente. Ele tentou ajudar, ele tentou salvar ela”, disse Renato Franco, um dos advogados do réu.

Aos jurados, a defesa de Christian tentou mostrar que Stephanie não estava devidamente preocupada, assim como ele estava com a saúde de Sophia. Ambos que apresentaram a versão mostraram as conversas trocadas entre o padrasto e a mãe da criança, dizendo que o réu não agredia necessariamente a criança.

“Não necessariamente ele agredia, porque usava esses vocabulários como “'quebra costela'”, frisou.

A defesa, inclusive, mostrou um áudio em que Christian envia um áudio para a companheira, desabafando que não era um bom pai. “Ela morreu, eu sou um lixo de pai, como não vi que ela precisava de um médico”. Em um dos momentos lidos, a defesa pontuou que não existem provas para a condenação da defesa.

“Não temos provas suficientes para condenar Christian pela morte de Sophia”.