Na reta final do julgamento, a defesa de Christian Campoçano Leitheim, réu pela morte da menina Sophia Ocampos de Jesus, usou áudios para tentar desqualificar a acusação de estupro.
Em um dos áudios ele fala sobre a acusação de estupro onde “jura pelos próprios filhos que não fez nada”.
“Falei pra ela que se ela quiser acreditar nos médicos pode ficar à vontade. Todo mundo sabe que eu tenho nojo de estuprador, ainda mais criança. Não sei nem explicar. Tô andando até com meu RG, porque se a polícia perguntar se sou o Christian eu já falo que pode me levar logo”.
Em sua argumentação, a advogada Arianne Dryelle disse que Christian não matou e também não cometeu crime de estupro contra a criança.
“Não acredito que essa morte aconteceu como está nos autos. Condenar alguém por homicídio doloso é injusto. Não existe autoria desse crime, tanto na morte quanto no estupro”.
“O acusado nega o tempo todo, antes, agora. Ofereceu material genético por conta própria. “É impossível condenar o Christian pelo crime de estupro e pela morte, porque essa morte foi acidental”.
Ao apresentar um dos áudios, a advogada defendeu que as agressões não foram a causa da morte da Sophia.
“Todas mostradas Aqui são de dias anteriores do dia do fato. Se essa morte fosse criminosa, alguém teria visto, não existe esse dolo. Existe na verdade uma questão latente da falta de prova dos dois crimes”, defendeu a Arianne.
