A Tyson Foods, maior indústria frigorífica dos Estados Unidos, registrou lucro operacional de US$ 525 milhões (ou 92 centavos por ação ordinária) no quarto trimestre fiscal (encerrado em 28 de setembro de 2024), em comparação com um prejuízo de US$ 463 milhões (ou 37 centavos por ação ordinária) computado em igual período de 2023, informaram os portais internacionais, com base no balanço financeiro divulgado pela companhia.
Donnie King, o CEO da Tyson Foods, disse que a empresa prevê resultados mais fortes em 2025, com uma recuperação em seu negócio de frango compensando perdas em carne bovina.
Segundo o executivo, os lucros gerais da companhia ainda estão severamente limitados pela escassez de gado nos EUA, quadro que não deve melhorar tão cedo.
Não há “nenhum sinal claro de planejamento de reconstrução sustentada do rebanho”, afirmou King, que acrescentou: A empresa está focada em reduzir custos e tornar a operação mais eficiente, “para que estejamos bem preparados quando o ciclo mudar”.
O frango foi responsável por quase 70% dos lucros da Tyson no período, com a maior parte do restante vindo de alimentos preparados. A carne bovina, o maior negócio da empresa, registrou um prejuízo de US$ 71 milhões – uma melhora, porém, em relação à perda de US$ 323 milhões no quarto trimestre de 2023.
“Está claro que construímos um negócio de frango fundamentalmente mais forte”, afirmou King durante uma teleconferência com analistas. A unidade registrou sua maior margem de lucro operacional desde 2018, de acordo com dados compilados pela agência Bloomberg.
Depois de lutar nos últimos trimestres para adequar a oferta à demanda e fechar várias fábricas de frango no ano passado, os executivos da Tyson disseram que seu negócio de frango se beneficiou dos baixos custos de ração e do aumento da eficiência da fábrica.
No ano, a receita operacional da carne bovina teve um prejuízo de US$ 381 milhões, em comparação com uma perda de US$ 91 milhões em 2023.
Em sua previsão, a Tyson afirmou que os números do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) indicaram que a produção nacional de proteína deve aumentar no ano fiscal de 2025, em comparação aos níveis do ano fiscal de 2024.
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