Revista MS

Com artrose medial, costureira não aguenta andar e luta por medicação de R$ 1,2 mil em Campo Grande

Diagnosticada com artrose medial de grau 3 no joelho há seis meses, a costureira Rondônia Gomes da Silva, 57 anos, está com dificuldade para andar e não consegue trabalhar, em Campo Grande. Por conta da condição degenerativa, a dona de casa vive com intensas dores diariamente e precisa de tratamento.

O problema no joelho começou há alguns anos, mas foi nos últimos seis meses que a situação piorou. Rondônia buscou atendimento na UBS (Unidade Básica de Saúde) do Jockey Club no final de 2024 e, após consulta com um clínico, foi encaminhada para realizar exames e avaliação ortopédica.

Devido à demora no atendimento pelo SUS (Sistema Único de Saúde) a costureira conseguiu passar por um especialista particular, onde foi diagnosticada com artrose medial grau 3 e recomendado o uso de medicamentos anti-inflamatórios, além de um raio-x para confirmar o quadro inflamatório.

“Fiz um tratamento inicial recomendado pelo médico, mas por ser paliativo não trouxe a cura. A dor retornou e, após nova consulta, o ortopedista sugeriu aplicações de colágeno, no valor de R$ 1.200 a cada três meses”, conta.

Segundo ela, o médico disse que a única forma de melhorar as dores intensas no joelho seria com as aplicações, ou então, a cirurgia, que custa em torno de R$ 60 mil na rede particular.

“Não tenho condições de pagar a cada três meses esse valor por essas aplicações, e elas não têm pelo SUS. A cirurgia pode demorar anos pela rede pública e eu não aguento mais de dor”, chora.

Além das dores no joelho, Rondônia ainda tem a responsabilidade de cuidar da mãe de 97 anos e teme o que pode acontecer com elas. “Estou tendo dificuldades para fazer tudo. A dor me limita muito, e eu não consigo mais trabalhar como costureira, o que era minha fonte de renda. Não sei mais o que fazer, tenho medo de carregar minha mãe e cair com ela”, desabafa.

Enquanto não consegue retorno do SUS para a cirurgia, a costureira criou um Pix Solidário para tentar arrecadar o valor da aplicação do colágeno.

“Tenho esperança de alcançar esse valor e fazer as aplicações para ter o mínimo de qualidade de vida, voltar a costurar e cuidar da minha mãe com saúde”, diz.

Para quem puder ajudar, a chave Pix: 6799104-2204, em nome de Rondônia Gomes da Silva.

A reportagem entrou em contato com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) a respeito do tempo de espera para o tipo de cirurgia que Rondônia precisa e aguarda retorno.