Revista MS

Caso Mimizinho: tutora diz ter recebido denúncia anônima de que gato está vivo

O caso do gato Mimizinho, que teria morrido durante um procedimento veterinário na última sexta-feira (25), ganhou novos contornos nesta terça-feira (29). A tutora do animal, Aline Alves, afirmou à reportagem que recebeu uma mensagem anônima informando que o felino não morreu, mas teria fugido da clínica. Paralelamente a isso, nossa equipe de reportagem também recebeu denúncias anônimas.

“Me mandaram uma mensagem anônima falando isso. Que ele não tinha morrido e sim fugido”, disse Aline. Desde então, segundo ela, a busca pelo animal recomeçou. “Estou desde ontem procurando ele.” Aline estaria até oferecendo recompensa pelo bichinho.

A tutora afirmou ainda que não entrou mais em contato com a clínica desde o último sábado, quando foi notificada extrajudicialmente para apagar as postagens que fez nas redes sociais sobre o caso. Ela também relatou que não confirmou a informação da possível fuga com o estabelecimento, mas reforçou que o conteúdo da denúncia motivou a retomada das buscas por Mimizinho.

Procurada pela reportagem, Luanna Santos Pahins, representante da clínica, negou veementemente a possibilidade de que o animal tenha fugido. “Isso é totalmente infundado. Eu tenho como comprovar que a empresa buscou os corpos no mesmo dia e horário”, afirmou.

Questionada sobre câmeras de segurança no local, a representante explicou que os corpos são recolhidos em conjunto por uma empresa funerária especializada, com base no peso total dos animais armazenados, e enviou um documento da coleta dos corpos, conforme imagens anexadas a esta matéria. “A empresa não identifica os corpos individualmente, apenas pesa todos que estão no freezer.”

Ela acrescentou que há documentação e outras provas que corroboram sua versão, comprovando a presença da funerária no dia e hora informados como sendo o momento do óbito, e que todos os documentos estão disponíveis para a tutora, caso ela deseje consultá-los. “Isso é muito fácil de provar. Basta ela vir aqui. Não pode ficar supondo fatos que jamais ocorreram.”

Ainda segundo a representante, a postura da tutora tem dificultado o esclarecimento dos fatos. “A tutora não quer entender o que realmente aconteceu, buscar seus direitos, ela só quer prejudicar a empresa. Poxa, é muito chato isso, uma mentira desse tamanho. Sempre fui muito honesta sobre o que ocorreu”, declarou.

O caso segue sem resolução clara, e a tutora afirma que continuará buscando o animal. A clínica, por sua vez, estuda acionar medidas legais diante da gravidade das acusações.