Revista MS

Casal é preso com munição e celulares que seriam vendidos no Camelódromo de Campo Grande

Um casal foi preso em flagrante em Campo Grande sob suspeita de posse de celulares de origem ilícita que seriam comercializados no Camelódromo da cidade. A abordagem ocorreu durante uma ação policial, na Vila Nhanhá, que também resultou na apreensão de munição dentro do veículo em que estavam.

Conforme a Polícia Militar, a prisão ocorreu durante patrulha em uma região conhecida como ponto de venda e consumo de drogas da região. Ao perceber a presença da equipe policial, o motorista acelerou imediatamente o veículo e tentou fugir, mas foi abordado pelos policiais.

Na checagem, não foi identificado nada de irregular com o casal, no entanto, no interior do veículo, foram encontrados 14 aparelhos celulares de diversas marcas/modelos e um relógio. Questionada sobre a propriedade dos aparelhos, a mulher informou que possuía uma loja no camelódromo e trabalhava com compra e venda.

Quando questionada sobre a procedência, ela informou que não possuía nota fiscal. No banco do motorista, também foi encontrada uma munição calibre .32. Ambos negaram saber da existência da munição.

Além disso, a mulher possuía um volume na cintura e, ao ser questionada, apresentou outro aparelho celular envolto em papel alumínio. Indagada sobre o aparelho, ela relatou que o rapaz, ao perceber a abordagem, lhe pediu para esconder o celular dentro da bermuda.

Ao verificar o aparelho, foi identificado um iPhone com uma mensagem de roubo na tela, que indicava o telefone para contato. Os policiais ligaram para o número na tela, que confirmou ser vítima de um roubo.

Com isso, o casal foi preso por receptação e porte ilegal de arma devido à munição. O carro foi levado ao pátio do Detran. Junto à mãe, estava o filho, ainda bebê, que foi entregue para um familiar.

Já na delegacia, a mulher foi liberada após pagamento de fiança, sob a justificativa de que possui um filho ainda bebê. No entanto, a defesa do homem alega que a criança vive sob sua guarda, conforme ação judicial em andamento.

O advogado argumenta que o veículo onde os objetos foram encontrados pertence à mulher, que é ex-companheira do acusado, reforçando que ele não teria conhecimento sobre a procedência dos celulares e da munição. Ele pediu à Justiça a revogação da prisão.

O caso segue sob análise da Vara Criminal da Comarca de Campo Grande.