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Carne bovina: Cota Hilton rende US$ 350 milhões aos exportadores argentinos

Denis Cardoso

A Argentina utilizou integralmente a Cota Hilton para o ciclo 2024/2025, exportando um total de 29.350,4 toneladas para o mercado da União Europeia (EU), informou o jornal Clarín.

A Cota Hilton é uma cota tarifária concedida pela UE para importações de carne bovina desossada de alta qualidade e alto valor.

A Argentina é a principal favorecida, com 44% da cota global, à frente dos Estados Unidos e Canadá (17%), Brasil (15%), Austrália (11%), Uruguai (10%), Nova Zelândia (2%) e Paraguai (1%).

A cota, que encerrou em 30 de junho/25, contemplava um volume autorizado aos exportadores argentinos de 29.389 toneladas, segundo o Ministério da Agricultura.

Considerando a cota do Reino Unido, que foi cortada após o Brexit, as exportações argentinas atingiram 29.461,4 toneladas de uma cota total de 29.500 toneladas.

Segundo o jornal argentino, os principais destinos da carne bovina de alta qualidade foram Alemanha e Holanda, seguidos por Itália, Espanha, Grécia e Portugal, refletindo a consolidação desses mercados como parceiros estratégicos para a cadeia de exportação do setor no país.

Em receita, diz o Clarín, os embarques dentro da Cota Hilton somaram aproximadamente US$ 350 milhões, com preços médios chegando a US$ 18.000/tonelada.

Novo ciclo já em andamento

A cota para o ciclo 2025/2026 foi iniciada em 1º de julho, contemplando 69 empresas, entre frigoríficos e grupos de produtores-exportadores, informa o Clarín.

Até o momento, a Argentina já executou 8,5% do total da nova cota, com preços médios em torno de US$ 18.000 por tonelada, confirmando o posicionamento da carne bovina argentina nos segmentos premium do mercado europeu.

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