Demais membros e funcionários que compõe a equipe da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) manifestaram apoio as delegadas que atuam na especializada, mas especialmente para Elaine Benicasa, Riccelly Donha e Lucelia Constantino, que foram apontadas nos erros na condução do 'Caso Vanessa Ricarte', em Campo Grande.
Outro detalhe é que, a princípio, mesmo no momento de crise, as delegadas não falam em afastamento – como vinha se ventilando – por meio do documento, inclusive divulgado nas redes sociais.
A carta pública teve diversas assinaturas e foi endereçada ao Diretor de Departamento de Polícia Especializada, o Delegado-Geral da Polícia Civil e ao Governador de Mato Grosso do Sul. No teor do documento, apoio irrestrito as delegadas que, na versão da equipe da Deam, estão sendo alvos de “injúrias, ataques verbais e agressões morais na imprensa”.
“As críticas dirigidas às delegadas não apenas atentam contra a honra e a dignidade dessas profissionais, mas também de toda nossa equipe, representando um ataque a todas as mulheres que atuam na segurança pública, comprometidas com a defesa dos direitos das vítimas e a responsabilização dos autores de crimes”, diz trecho da carta.
O documento ainda aponta que a especializada trabalha com a transparência e a seriedade na apuração dos fatos e que “não aceitaremos qualquer tentativa de desmoralização dos nossos profissionais, que desempenham um papel essencial na luta contra a violência de gênero”.
A equipe atuante na Deam reforça que houve um grande acréscimo na resolução dos casos, salvando inúmeras mulheres. A carta cita os trabalhos por meio de campanhas de conscientização e parcerias com instituições.
“Ressaltamos que a Deam permanece firme em sua missão de proteger e garantir a justiça às vítimas de violência, ao mesmo tempo, em que defende a honra e dignidade de seus policiais e colaboradores”.
