A vereadora de Campo Grande, Ana Portela (PL), criticou a decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), que decretou, nesta segunda-feira (4), a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em sua rede social, a vereadora criticou a determinação de Moraes e acusou o STF de instaurar um Estado de Exceção no país.
“A balança da Justiça virou arma de guerra contra quem pensa diferente. Isso não é o Estado de Direito, é o Estado de Exceção”, diz um trecho da publicação da vereadora.
Outro vereador de Campo Grande que também criticou a decisão da prisão domiciliar imposta ao ex-presidente foi Rafael Tavares (PL), que a classificou como “absurda”.
Já a deputada federal por Mato Grosso do Sul, Camila Jara (PT), também usou as redes sociais para comemorar a prisão domiciliar de Bolsonaro.
Camila postou no Instagram os detalhes do que o ex-presidente já não poderá fazer após nova investida da Polícia Federal e do Supremo Tribunal Federal, nesta segunda-feira.
“Está proibido de sair de casa e de usar redes sociais por ter descumprido medidas cautelares, com o uso indevido das redes, contato com investigados e participações em articulações golpistas.”
Em outro trecho, Jara refletiu:
“A Justiça brasileira é soberana e deve ser respeitada por todos, sem exceção!”, anotou.
Prisão
Na decisão de Moraes, publicada pelo Metrópoles, consta que o motivo foi uma ligação do senador Flávio Bolsonaro para o pai em meio à manifestação a favor do ex-presidente em Copacabana.
''Agindo ilicitamente, o réu Jair Messias Bolsonaro se dirigiu aos manifestantes reunidos em Copacabana produzindo dolosa e conscientemente material pré-fabricado para seus partidários continuarem a tentar coagir o Supremo Tribunal Federal e obstruir Justiça… '', escreveu Moraes.
O ministro do STF citou uma matéria da imprensa que mostra que o ex-presidente participou por telefone da manifestação em favor dele, ocorrida em centenas de cidades Brasil afora, neste domingo.
Leia mais em: https://www.topmidianews.com.br/politica/camila-jara-comenta-prisao-de-jair-bolsonaro-proibido-de-sair-de/225897/