Um adolescente de 13 anos morreu no Hospital Regional, nesta quinta-feira (30), após uma parada cardíaca. O menor deu entrada no hospital após passar por dois atendimentos na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Leblon, em Campo Grande.
Conforme confirmado pela secretária municipal de Saúde, Rosana Leite, o menino procurou a unidade de saúde com fortes dores abdominais e dores no peito. Ele foi medicado e liberado, mas retornou tempo depois com as dores ainda mais intensas e foi transferido para o hospital.
“Me informei sobre esse e o outro caso, mas especificamente deste, ele deu entrada com dor no testículo, dor abdominal, foram feitos todos os procedimentos regulares, ele foi medicado, liberado”, explica.
Sobre a morte em sequência dos atendimentos, Rosana detalha que aguarda necrópsia para avaliar o caso, já que o atendimento foi prestado dentro da normalidade e, infelizmente, evoluíram para morte.
“A família não procurou a unidade de saúde, nem mesmo a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), mas nós estamos analisando o caso, aguardando o laudo e vamos abrir uma sindicância”, afirma a secretária.
Outro caso
Kauan Lima Nunes Milagres, 14 anos, morreu, na noite desta quinta-feira (30), após buscar atendimento duas vezes no CRS (Centro Regional de Saúde) Coophavila, em Campo Grande. O adolescente morreu em casa depois de procurar ajuda médica com fortes dores no peito.
Segundo relatos do padrasto do menor, Fernando Tavares, o menino começou a passar mal na noite de quarta-feira, quando por volta das 23h ligou para a mãe dizendo que estava com fortes dores no peito.
Ele foi levado ao CRS medicado e liberado, horas depois ele voltou a passar mal, foi levado pela mãe na mesma unidade onde foi novamente medicado e liberado.
O adolescente morreu em casa, quando estava dormindo algumas horas depois do último atendimento.
Ao TopMídiaNews, o padrasto informou que o enteado era diagnosticado com a Síndrome de Marfan, doença genética rara que afeta o tecido conjuntivo, causando anomalias em vários órgãos e sistemas do corpo.
A Sesau investiga os dois casos.