Vereador Rafael Tavares (PL) se revoltou com o aumento da licença-paternidade de 5 para 15 dias, em Campo Grande. O projeto foi aprovado na terça-feira (12). O parlamentar vê a medida como ''privilégio''.
A proposta aprovada é dos vereadores Professor Juari (PSDB) e Landmark (PT). Ela altera o artigo 156 da Lei Complementar nº 190/2011, estabelecendo que o servidor municipal terá direito a licença-paternidade remunerada de 15 dias consecutivos por ocasião do nascimento de filho.
Tavares bradou nas redes sociais e classificou a medida injusta, já que o profissional da iniciativa privada ficará apenas com 5 dias de licença. Em vídeo, o vereador bolsonarista lamentou e alegou que a medida traz prejuízos à população em geral.
''Toda vez que criamos privilégio para uma pessoa, criamos uma 'obrigação' para outra'', refletiu.
Em outro trecho, Rafael faz comparações do impacto da medida no serviço público e privado.
''Um professor ficará 15 dias sem dar aulas… o que a prefeitura vai fazer, vai ter de contratar um professor substituto e pagar por isso'', desabafou Tavares, reforçando que o gasto extra é bancado por dinheiro público.
O parlamentar comentou que a lei é importante, mas ironizou que no mundo real as coisas têm consequências e é o trabalhador que paga a conta.
Your browser does not support HTML5 video.