Revista MS

Laudo aponta que amante jogou Raquel ainda viva em valeta após relação sexual em Terenos

O laudo inicial do IMOL (Instituto Médico de Odontologia Legal) aponta que o ferimento no rosto de Raquel Perciliano, de 59 anos, foi causado enquanto ela ainda estava com vida. Por isso, a suspeita é que ela tenha sido jogada na valeta ainda viva. Ela foi encontrada morta no dia 27 de julho, após infartar durante uma relação sexual em Terenos, a 31 quilômetros de Campo Grande.

O delegado Matheus Crovador, explicou ao TopMídiaNews que ainda é possível afirmar se ela realmente foi jogada no buraco enquanto ainda estava viva. “Se a lesão é contusa e foi causada nesse momento, a presunção é que ela estava em vida, mas isso depende do laudo complementar do IMOL”, afirmou.

Caso seja comprovado que a lesão é superficial e não contribuiu para a morte de Raquel, o suspeito pode ser indicado por omissão de socorro, lesão corporal e ocultação de cadáver.

O caso 

A Polícia Civil de Terenos foi avisada sobre um achado de cadáver no domingo (27). A vítima foi identificada como Raquel Perciliano, 59 anos. No dia seguinte, o homem que estava com ela pediu para que um advogado informasse a polícia sobre o ocorrido. 

A informação repassada à polícia dava conta que o homem teria mantido relações sexuais com Raquel, próximo da rodovia MS-355. Ele narrou que a vítima começou a ter falta de ar durante o coito e se encaminhou em direção a um hospital. 

Ainda segundo o relato, o motorista disse ter ficado nervoso com a vítima e, em dado momento, percebeu que ela estava morta. Em vez de continuar em direção a uma unidade de saúde, o motorista contou que rodou com a vítima morta por cerca de duas horas, sem rumo definido. 

A Polícia Civil relatou que há uma marca de lesão no rosto de Raquel, compatível com ferimento antes da morte. O homem prestou depoimento e foi liberado. O caso é investigado.