O pai de santo Renato Hudson Silva Alves, preso preventivamente pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), usava a vulnerabilidade de mulheres para ganhar seu completo domínio. Ele criava um ambiente de dependência emocional, misturando ameaças veladas e promessas de proteção espiritual. Muitas chegavam ao terreiro em busca de cura para problemas profundos: depressão, violência doméstica e até doenças físicas. No entanto, seus corpos eram violados em nome de uma fé que não existia.
O religioso justificava os estupros como forma de “purificar” mulheres que frequentavam o terreiro. O líder do terreiro obrigava as vítimas a fazerem sexo oral nele sob o argumento de que iria ''limpar a língua'' das frequentadoras. Em um dos casos, o pai de santo proibia que a vítima mantivesse qualquer tipo de relacionamento amoroso com a alegação de que um namoro poderia ''prejudicá-la''.
O agressor chegava a defender que as relações sexuais mantidas dentro do terreiro — com mulheres que buscavam equilíbrio espiritual e psicológico — serviam para que as vítimas ''se organizassem mentalmente''. Em seguida, diversas ameaças eram feitas às mulheres que passavam por depressão ou se encontravam instáveis emocionalmente. O pai de santo bradava que, se parassem os “tratamentos sexuais”, elas poderiam ''enlouquecer''.
Prisão
O pai de santo, preso preventivamente pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher I (Deam I), em Taguatinga Sul, usava o pretexto de “purificação” para cometer crimes sexuais contra seguidoras. A prisão ocorreu na última sexta-feira (8/8)
O agressor chegava a defender que as relações sexuais mantidas dentro do terreiro — com mulheres que buscavam equilíbrio espiritual e psicológico — serviam para que as vítimas “se organizassem mentalmente”. Em seguida, diversas ameaças eram feitas às mulheres que passavam por depressão ou se encontravam instáveis emocionalmente. O pai de santo bradava que, se parassem os “tratamentos sexuais”, elas poderiam ''enlouquecer''.