Thiago Lacerda, Cláudia Ohana e os diretores Luiz Carlos Lacerda, Aurélio Michiles e José Eduardo Belmonte, além do artista plástico Humberto Espíndola, participaram da segunda etapa da ação “Pegadas do Cinema Sul-americano”, realizada na quinta-feira (31), em Bonito. Eles eternizaram suas mãos em placas simbólicas ao lado de pegadas de animais da fauna pantaneira, como queixada e jacaré.
Promovida pelo Bonito CineSur em parceria com a Prefeitura Municipal, a iniciativa busca construir um legado que conecta cultura e natureza. Segundo o diretor do festival, Nilson Rodrigues, a proposta é “resgatar a memória cultural e estabelecer uma ponte entre o ser humano e o meio ambiente por meio do simbolismo”.
As placas feitas de ferro, cimento e vidro, com 80 cm por 80 cm, serão instaladas na Praça da Liberdade, principal ponto turístico da cidade.
Thiago Lacerda, que gravou suas mãos ao lado da pata de um queixada, celebrou a experiência. “Ter um espaço como o Pantanal se encontrando com a arte, com a cultura, com a educação, é vibrante. O Brasil merece, a América Latina merece”, disse.
Humberto Espíndola, homenageado ao lado da marca de um jacaré, destacou o avanço cultural do Estado. “Há 50 anos, os artistas precisavam se mudar para seguir carreira. Hoje, com um festival desse porte, mostramos que Mato Grosso do Sul pode ser um modelo de integração sul-americana”.
Na primeira etapa da ação, no dia 28, também deixaram suas marcas Ana Brun (tamanduá-mirim), Maeve Jinkings (lobo-guará), Antonio Pitanga (onça-pintada), a produtora Cecília Diez (papagaio) e o distribuidor Jean-thomas Bernardini (anta).
