Está marcado para o dia 5 de agosto o júri popular dos irmãos Adílio de Albuquerque Rodrigues e Maike Willian de Albuquerque Rodrigues, acusados de matar Anderson Velasquez Ferreira, de 38 anos, em Campo Grande.
O crime ocorreu em fevereiro do ano passado, na região das Moreninhas. Anderson foi assassinado com golpes de barra de ferro e capacete. Para revolta da família, os irmãos respondem pelo crime em liberdade.
“A minha indignação é saber que meu irmão morreu de uma forma trágica, sem nunca ter feito mal a ninguém. Era um menino que não mexia com a vida de ninguém, tinha problema de esquizofrenia, mas vivia tranquilo. Dois indivíduos, usuários de drogas, tiraram a vida de uma pessoa a pauladas, arrebentaram a casa do meu irmão, entraram lá dentro, tiraram ele para fora, o mataram, e hoje estão respondendo em liberdade”, disse Zimer Velasquez, irmão de Anderson.
Sedentos por justiça, os familiares da vítima prometem lotar o plenário, e a expectativa é que os criminosos recebam a pena máxima pelo crime praticado.
“Eu acredito na Justiça. Acredito que, no dia 5, vai acabar o nosso sofrimento, que eles vão ser condenados com a pena máxima, por homicídio qualificado, que a condenação passe dos 20 anos para cada um. Deus é maior e vai nos honrar. Esperamos que seja feita justiça”, concluiu Zimer.
Relembre o caso
Anderson foi espancado com golpes de capacete e barra de ferro no dia 11 de fevereiro do ano passado, mas morreu no dia 16 de fevereiro. De acordo com o boletim de ocorrência, equipes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros foram acionados para atender o homem que estava inconsciente na calçada.
As equipes, o irmão da vítima informou que ele sofre de esquizofrenia e mora sozinho. Segundo ele, a vítima se desentendeu com um vizinho e foi espancado por ele e pelo irmão do autor.
Um dos envolvidos disse aos militares que a vítima o ameaçou primeiro com a barra de ferro, quando ele partiu para cima e trocaram socos e chutes.
O irmão do agressor também entrou na briga e usou a barra de ferro para agredir a vítima. O autor também pegou um capacete e deu vários golpes até deixar o rapaz desacordado no chão.
