“Não eram amantes, eram apenas conhecidos”. É o que alega Ivam Oliveira da Silva, advogado do suspeito de jogar o corpo de Raquel Perciliano, 59 anos, em uma vala, em Terenos, durante o final de semana.
Para o TopMídiaNews, ele disse a morte foi uma fatalidade ocorrida durante um encontro entre conhecidos. “Apenas saíram neste dia, mas não eram amantes, apenas conhecidos. A cidade é pequena, a maioria se conhece”, detalhou.
Além disso, Ivam justifica que, no dia dos fatos, seu cliente se assustou ao ver Raquel passando mal em decorrência do infarto e por isso ficou desorientado. “Ficou sem direção, o que o fez ocultar o corpo. Mas assim que recobrou a consciência, comunicou aos familiares o acontecido”, finalizou.
A Polícia Civil teria acessado câmeras de segurança da cidade, que mostram Raquel sentada no banco de passageiros do veículo que estavam. Apesar disso, a defesa do suspeito ainda não teve acesso às imagens.
Agora, Ivam aguarda laudo do IMOL (Instituto Médico de Odontologia Legal) com a causa da morte para analisar as abordagens a serem seguidas sobre o caso.
Morte e ocultação de cadáver
A Polícia Civil de Terenos foi avisada sobre um achado de cadáver no domingo (27). A vítima foi identificada como Raquel Perciliano, 59 anos. No dia seguinte, o homem que estava com ela pediu para que um advogado informasse à polícia sobre o ocorrido.
A informação repassada à polícia dava conta que o homem teria mantido relações sexuais com Raquel, próximo da rodovia MS-355. Ele narrou que a vítima começou a ter falta de ar durante o coito e se encaminhou em direção a um hospital.
Ainda segundo o relato, o motorista disse ter ficado nervoso com a vítima e, em dado momento, percebeu que ela estava morta. Em vez de continuar em direção a uma unidade de saúde, o motorista contou que rodou com a vítima morta por cerca de duas horas, sem rumo definido.
A Polícia Civil relatou que há uma marca de lesão no rosto de Raquel, compatível com ferimento antes da morte. O homem prestou depoimento e foi liberado. O caso é investigado.