A notícia que a prefeitura de Campo Grande deve demitir cerca de mil servidores repercutiu bastante na cidade. A crítica a gestão de Adriane Lopes (Progressistas) aumentou após a reportagem noticiar o ''facão''.
''Ela tinha de ser a primeira a ser demitida'', desabafou uma internauta na seção de comentários da matéria. Outra ironizou: ''Operação 'Ferrar com Campo Grande concluída com sucesso''.
Entre os críticos, uma mulher refletiu: ''Gente, que palhaçada essa mulher… será que vai cortar os incentivos para os parentes dela?'', questionou a internauta.
''Cambada que votou nela parabéns! Eu já vi prefeitos incompetentes lá, mas igual essa mulher não tem'', disparou mais uma usuária da rede social.
Outras centenas de pessoas classificaram o ato como uma ''vergonha'' e outros disseram que a ''as escolas já não têm professores e ainda vai diminuir'', se referindo ao corte de docentes, igualmente programada.
''Parabéns aos que votaram nela. Essa culpa eu não carrego'', tripudiou uma quinta internauta.
A reportagem que trouxe os detalhes das possíveis demissões foi uma das mais comentadas do dia, superando até as polêmicas politicas envolvendo Jair Bolsonaro, Alexandre de Moraes e Lula.
Guilhotina
Prefeita Adriane Lopes (Progressistas) decidiu por promover demissão em massa de servidores, até 5 de agosto, em Campo Grande. O número estimado de demissões varia de 800 a mil, conforme fontes disseram ao TopMídiaNews. Há inclusive listagens com nomes dos demissionários, mas “donos e padrinhos'' estão atuando para pouparem os seus indicados.
Ainda segundo divulgado, somente na Câmara, Paço Municipal e Secretaria de Educação seriam 196 nomes. O detalhe é que o corte alcança professores convocados e que atuam na área administrativa. Demais secretarias, autarquias e fundações também serão atingidas.
Também foi dito que pedagogos, cujos contratos temporários venceram entre a primeira e a segunda semana de julho e que deveriam ser recontratados para reassumirem suas funções em agosto, não foram chamados de volta pela Semed.
Na Fundação Social do Trabalho o ''facão'' deve alcançar ao menos 500 integrantes do Programa de Inclusão ao Mercado de Trabalho (Primt), o antigo Proinc. Muitos deles estão com contrato a vencer em agosto e não continuarão nos postos. Espera-se que as publicações dos cortados sejam publicadas a partir de 1º de agosto.
Facão
O ''facão'' nos servidores, apontou o VOX MS, é motivado pelo pacto que o Município fez com a União para melhorar o CAPAG 100, ou seja, aumentar a capacidade de endividamento da gestão, além da própria LRF. Desa forma, terá acesso a financiamentos e juros menores.