Diante das recentes denúncias e manifestações de moradores do Jardim Nhanhá, em Campo Grande, que expuseram o sentimento de abandono no bairro, a SAS (Secretaria Municipal de Assistência Social) se posicionou destacando as ações realizadas na região por meio da Rede de Assistência Social do município.
De acordo com a pasta, o trabalho com pessoas em situação de rua é desenvolvido de forma contínua pelo SEAS (Serviço Especializado em Abordagem Social), que atua com equipes 24 horas por dia, sete dias por semana, em todas as regiões da Capital, incluindo a área no Nhanhá.
As ações são realizadas por meio de buscas ativas, denúncias e mapeamento dos pontos com maior concentração de pessoas vulneráveis.
Nos primeiros 100 dias de 2025, o SEAS afirma ter realizado mais de 1,9 mil abordagens e 1,3 mil encaminhamentos para serviços como atendimento de saúde, acolhimento institucional, Centro POP, UAIFAs e comunidades terapêuticas.
Em resposta às queixas dos moradores sobre os usuários de drogas, a SAS informou que muitas dessas pessoas residem nas proximidades e utilizam os semáforos do bairro como forma de complementar a renda, sem estarem, necessariamente, em situação de rua.
Ainda segundo o órgão, usuários de substâncias psicoativas, quando abordados, frequentemente recusam encaminhamento para comunidades terapêuticas.
Além das ações sociais, outras pastas da Prefeitura também se manifestaram. A Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) prometeu reforçar a sinalização viária e intensificar a fiscalização de trânsito na região.
A GCM (Guarda Civil Metropolitana) informou que mantém rondas e monitoramento por câmeras, além de atuar em operações específicas como a “Ferro-Velho”, para combater o comércio de materiais furtados.
A Prefeitura também reforçou que a responsabilidade pela limpeza de terrenos baldios é dos proprietários, e que denúncias podem ser feitas pelo canal 156. Em caso de negligência, os donos são notificados e podem ser multados.